Traduzido de: World Science Journal, "Genes behind transsexualism possibly found", Mayo 2005.
"A base genética do Transexualismo possivelmente revelada"
Recentes investigações médicas levadas a cabo no « Karolinska Institute em Göteborg e em Stockholm, na Suécia », mostram como o Transexualismo pode depender parcialmente de variações na longitude de certos segmentos de ADN onde os investigadores examinaram una sequência repetida em cada uno dos três genes conhecidos por sua implicação no desenvolvimento sexual do cérebro.
"O Transexualismo coloca importantes questões sobre como a identidade de género se estabelece nos seres humanos" dizem Susanne Hennigsson e Mikael Landén do Karolinska Institute na Suécia.
Una variante genética em particular parece estar mais significativamente relacionada com a frequência com que se dá o Transexualismo. Esta variante parece ser um gene responsável por produzir una molécula chamada ER-Beta. Esta molécula actua como mediadora regulando o fluxo de estrogenio no cérebro durante o processo de gestação do feto. Este gene que produz os mediadores ER-Beta contem una secção chamada CA, que é repetitiva no código genético. Los investigadores detectaram que quanto mais comprida é a repetição desta sequência CA no gene, mais alta é a probabilidade de se desenvolver Transexualismo, num estudo que incluiu 29 mulheres com Transexualismo e 229 homens sem Transexualismo como grupo de controle. Desconhece-se exactamente como esta mudança no gene ER-Beta pode contribuir para o desenvolvimento do Transexualismo, dizem os investigadores. O gene pode produzir diferentes variações de mediadores moleculares, os quais transmitem o estrogenio com maior o menor fluidez, mas desconhece-se se um desses pode ser a causa ou o efeito, ou se quiçá a causa seja algo mais ainda por identificar. Contudo, os investigadores detectaram que os outros dois genes estudados também tem relações com o Transexualismo, mas nenhum de esses genes por si só prediz o desenvolvimento do Transexualismo, deduziram eles. Combinações específicas das três variantes genéticas parecem ser mais comuns entre as pessoas com Transexualismo.
La ideia de que há una base genética para o Transexualismo tem ganho também apoio graças aos estudos realizados em irmãos e irmãs gémeos que padecem ambos desta condição, e também graças a estudos em famílias com mais de um membro com Transexualismo, escreve Henningsson e seus colegas.
A identidade de género fica estabelecida normalmente entre los 18 e 24 meses de idade "quando os meninos começam a dar-se conta de que são meninos e las meninas começam dar-se conta de que são meninas" segundo afirma o Manual Merck de Diagnóstico e Terapêutica, na sua última edição.
As pessoas transexuales "crêem que são vítimas de um acidente biológico" diz este Manual, "e que se encontram cruelmente presas num corpo incompatível com sua identidade de género".
World Science Journal, "Genes behind transsexualism possibly found", Mayo 2005.