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Pergunta :

« … disseram-me que com a sua técnica de Vaginoplastia se fica com grande corrimento em especial quando se come. É assim ? ...»

Resposta :

Compreendo a sua duvida e sei que anda por aí grande confusão a esse respeito.

A informação que lhe deram, de que com a minha técnica de vaginoplastia ficavam com grande quantidade de muco a sair pela neo-vagina é unicamente demonstrativo de que quem lhe disse isso é totalmente ignorante em relação à maneira como faço a neo-vagina.

De facto há outras maneiras de construir uma vagina com intestino, todas elas bem antigas, pois já vêm da primeira metade do século passado.

Uma dessas maneiras é com um retalho de uma parte do intestino grosso que está logo a seguir ao recto. Nesta técnica é cortada uma parte do intestino grosso mantendo o respectivo pedículo, isto é, as artérias as veias e os nervos que o alimentam. Essa porção do intestino é fechada com uma costura apropriada numa das extremidades e a outra extremidade, a que fica aberta, é costurada à pele no local em que deve estar a entrada para a vagina. Fica assim uma vagina feita com o intestino grosso com todos os problemas inerentes a este intestino.

Como é sabido o intestino grosso é talvez o local do corpo onde aparecem mais cancros.

Toda a gente sabe que a partir dos 50 anos de idade toda a gente deve fazer colonoscopias como prevenção dos cancros do intestino grosso.

Toda a gente também sabe que a flora normal desta parte do intestino lhe dão um cheiro muito característico.

Estas características desfavoráveis do intestino grosso para fazer uma vagina levou alguns cirurgiões a fazer algo semelhante mas com o intestino delgado. Com este já não havia o risco de cancro nem os odores desagradáveis.

Contudo foi uma técnica rapidamente abandonada. Hoje em dia podemos dizer que só algum cirurgião mais “distraído” ou “menos informado” a continuará a praticar. A razão é simples: por um lado o intestino delgado, como o próprio nome indica, é delgado demais para fazer uma vagina, por outro lado como esta porção de intestino, usada desta maneira para fazer a vagina, fica com a sua enervação normal ... estão mesmo a ver o que acontece; quando uma pessoa com uma vagina feita desta maneira come por exemplo um bolinho gostoso “baba-se palas pernas abaixo”.

De facto quando comemos há automaticamente estimulação do intestino pelos nervos do sistema simpático, o que provoca uma grande produção de muco. Quando ingerimos alimentos este mecanismo de estimulação de aumento de secreção, manifesta-se em todas as glândulas do sistema digestivo, desde as glândulas salivares na boca às do recto até próximo do ânus.

De facto as vaginas feitas com um retalho do intestino grosso também manifestam um aumento de produção de muco embora menor que no caso das que eram feiras com o intestino delgado.

Na minha técnica emprego para fazer o canal vaginal uma porção do jejuno que é uma zona especifica do intestino delgado com uma mucosa com características vantajosas por ser resistente a infecções por bactérias e a micoses e ainda por ter uma capacidade regenerativa muito grande; esta mucosa renova-se cada 3 a 5 dias.

Mas porque com a minha técnica estas vaginas, feitas com o intestino delgado, não ficam com grande produção de muco e não ficam demasiado estreitas ?

A razão é simples; não uso um retalho do intestino mas sim um enxerto composto por parte da parede intestinal.

Num retalho é mantida toda a enervação e circulação do intestino.

Num enxerto a enervação e circulação do intestino é cortada e este vai viver à custa da circulação que vai readquirir a partir dos tecidos que o envolvem, no local onde é colocado, tal como acontece com os enxertos de pele usados por exemplo nos queimados.

Como estão a ver esta porção de intestino que fica a formar a neo-vagina fica sem a enervação do sistema simpático que tinha originalmente e por isso “desligado” do tal mecanismo que estimula as glândulas do sistema digestivo quando comemos. Alem disso esta falta de estimulo vai também condicionar uma atrofia das próprias glândulas mucosas.

De facto as neo-vaginas que faço com enxerto de de jejuno, durante o primeiro mês apresentam um corrimento quase liquido e de certa quantidade, mas quando totalmente cicatrizadas ficam com uma produção diária de muco em média de 3 cc e nunca ultrapassam os 4 a 5 cc por dia, o que só dá para manter uma lubrificação praticamente igual à de uma vagina “biologicamente normal”.

Quanto ao diâmetro da neo-vagina também não estou limitado ao diâmetro do intestino delgado pois como o uso como enxerto e não como retalho não tenho as limitações impostas por ter de manter a sua circulação de origem e assim posso moldá-lo de modo a obter vaginas de dimensões apropriadas.

Penso que deixei bem esclarecida esta questão de corrimentos, que só deve ter tido origem em alguém menos esclarecido mas que gosta de falar sobre o que não sabe; algum “TUDÒLOGO” .

 

“TUDOLOGO” é alguém que pensa que sabe de tudo mas que na realidade é tão ignorante que ignora que é ignorante.

 

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